Punição para mijões do Carnaval terá trégua durante festa momesca
Por Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews) | Fotos: Reprodução

De acordo com a presidente da Limpurb, durante os sete dias de folia, são produzidos, em média, 16 milhões de litros de urina - desse total, apenas 4,8 milhões são recolhidos nos sanitários químicos. Ou seja: todo o restante (11,2 milhões de litros) vai para as ruas.
“O Carnaval é uma excepcionalidade. Não vou multar uma pessoa que está bêbada e não tem o discernimento de suas ações. Ela é excludente de culpa. Se eu multar, ela vai recorrer e vai ganhar”, afirmou. Questionada sobre por que essa inexistência de culpa da pessoa que está sob efeito de bebida alcóolica, Kátia disse que o Direito pode ter vários entendimentos.
“Por que a polícia não prende quem está urinando na rua, já que é um ato obsceno passível de punição? A polícia finge que não vê, porque tem crimes mais graves”, afirmou em entrevista ao Correio.
No entanto, ela garantiu que, se algum mijão for flagrado em locais fora do circuito, no Carnaval, ele será punido. Como solução, a gestora afirmou que pretende dobrar o número de sanitários químicos nos circuitos — no ano passado, foram 2,5 mil.
Ao longo de todo o período momesco, os 40 fiscais que são responsáveis por autuar os infratores da lei que pune quem suja a cidade serão responsáveis apenas por orientar os foliões. “Só a presença física deles perto dos locais de maior concentração já inibe (os mijões)”, assegura.
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